Tipos de colchão: confira as opções e escolha o melhor para você
Escolher bem entre os tipos de colchão disponíveis no mercado é muito importante para a qualidade do sono.
São tantas opções, tantos tamanhos, materiais, mola ou espuma, tipos de mola… é natural haver dúvidas.
Além disso, colchões são produtos duráveis, alguns podem ser utilizados por até 10 anos, mas é importante atentar para o momento da troca.
Uma pesquisa da Consumer Reports garante que 65% dos consumidores que compram colchões de molas ficam satisfeitos.
Já entre os que preferem os de viscoelástico, esse percentual sobe para 80%.
De qualquer forma, informação é essencial para fazer uma boa compra, e é isso que você tem neste texto.
Continue lendo para se informar bem e não ter dúvidas na hora de escolher o seu próximo colchão!
Tipos de colchão: confira as opções e escolha o melhor para você
Embora o brasileiro não esteja dormindo bem, de uma coisa ele não abre mão, que é da qualidade do colchão em que se deita.
Assim revela uma pesquisa Estudo do Mercado Potencial de Colchões e Camas-Box 2023 feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, segundo a qual, 60% dos consumidores priorizam esse fator na ora da compra.
Você sabe o que deve ser levado em consideração na hora de escolher um colchão?
Seja qual for a sua resposta, neste artigo você encontrará informações úteis para orientar a sua decisão para escolher o colchão certo para você.
Tipos de colchão por material
O primeiro fator a ser considerado em um colchão é o material.
Nesse quesito, o que está em jogo são aspectos como durabilidade, conforto e preço.
Um colchão feito com preenchimento de baixa qualidade certamente não vai durar o tempo que se espera.
Da mesma forma, não vai proporcionar o apoio firme para a coluna e articulações.
Em relação ao preço, o cuidado deve ser redobrado, afinal, em muitos casos o barato sai caro.
Veja a seguir quais são os tipos de material mais usados na fabricação de colchões e que características eles apresentam.
Colchão de látex
Material que dá origem à borracha, o látex é também usado como matéria-prima para a fabricação de colchões, por causa da sua maior resiliência.
Ou seja, ele é capaz de se ajustar às formas do corpo de quem deita, retornando ao seu formato original.
No mercado, são encontrados colchões feitos majoritariamente de látex e outros que contêm este material em sua composição.
A diferença está na proporção: se o produto contiver mais de 50% deste insumo, então trata-se de um colchão realmente feito de látex.
Para avaliar, procure saber na hora da compra a altura da lâmina de látex no interior do colchão.
Os de qualidade superior têm pelo menos dois centímetros de látex associado a outros tipos de material.
O ideal mesmo é um sistema de dormir 100% de látex.
Colchão de espuma
Um critério fundamental para avaliar se um colchão é adequado é a densidade da espuma.
Essa unidade de medida representa a quantidade de quilos de espuma por metro cúbico (m³).
Dessa forma, quanto mais denso, maior será o peso suportado pelo colchão.
Pode parecer assim que os colchões de maior densidade são melhores, dando a impressão de serem mais resistentes por aguentar mais peso.
Contudo, essa é uma concepção equivocada, já que, para cada faixa de peso e altura, existe um tipo de espuma apropriada.
Colchão de molas
O látex se diferencia entre os colchões pela proporção e a espuma pela densidade.
Já as molas demandam um pouco mais de conhecimento, já que existem diferentes tipos.
Além da densidade da espuma, o tipo de arranjo de molas em um colchão é um fator essencial para definir o seu conforto e durabilidade.
Como veremos mais à frente, existem diversos formatos e tecnologias em colchões de molas, usadas principalmente para dar estabilidade no molejo e resistência.
Existem molas indicadas para suportar mais peso, oferecendo menos estabilidade, enquanto outras absorvem melhor os movimentos.
Esse é um material que deve ser considerado principalmente pelos casais na hora de comprar um colchão.
Colchão de água
Embora não tão populares como já foram um dia, os colchões de água ainda existem e têm um público cativo.
Uma característica desses colchões é que eles retêm mais calor, sendo por isso indicados para quem vive em regiões de temperaturas baixas.
Ainda assim, eles podem ser usados no verão sem prejuízo no conforto, já que alguns contam com temperatura regulável.
É um tipo de colchão indicado para quem tem problemas circulatórios, pois favorece o fluxo sanguíneo, beneficiando assim a parte cardiovascular.
Outro aspecto importante é a durabilidade, já que a água não sofre desgaste como outros materiais sólidos.
Colchão viscoelástico
Também conhecido como “espuma da Nasa”, o viscoelástico é um material que se caracteriza pela sua elevada resiliência, ou seja, capacidade de retornar à forma original.
Ele foi desenvolvido pela Agência Espacial Norte-Americana como uma solução para os trajes dos astronautas, apesar de não ter sido aproveitado com essa finalidade.
Também é usado para enchimento de travesseiros, em razão não só da resiliência como da maior ventilação que proporciona.
Colchão de ar
Que fique claro que o colchão de ar não é uma opção para uso doméstico.
Essa é uma solução temporária, indicada para pessoas que gostam de curtir a vida acampando, fazendo trilhas ou se aventurando na natureza.
Ele pode ser facilmente transportado vazio e inflado apenas no momento de usar.
Ainda que seja uma superfície macia, sua instabilidade o torna contraindicado para uso prolongado, por causa dos riscos à coluna.
Colchão magnético
Os colchões magnéticos são similares aos convencionais, diferenciando-se por conter em sua estrutura pequenas pastilhas magnéticas.
Essas pastilhas têm a função de exercer efeitos terapêuticos, ajudando a aliviar dores articulares e problemas circulatórios.
No entanto, faltam evidências científicas que sustentem os benefícios à saúde desses colchões, inclusive com alguns estudos (em inglês) que não recomendam esses colchões devido ao campo magnético que criam.
Colchão de resina de fibra
Os colchões de resina de fibra se destacam dos demais por serem ecologicamente sustentáveis, além de higienizáveis.
Eles são compostos por 70% de ar e 30% de resina, o que confere alta capacidade de ventilação, tornando-os indicados para pessoas alérgicas, desde que com supervisão médica, é claro.
Colchão de poliestireno expandido (EPS)
EPS é a sigla usada para se referir ao isopor, um termo popularizado no Brasil para o material comumente usado para amortecimento em embalagens.
Nos colchões, ele tem sido usado como uma opção de preenchimento em substituição a materiais caros, como a espuma de poliuretano.
Por isso, costumam ser mais baratos.
Tipos de molas de colchão
De acordo com o site Statista (em inglês), 32% dos norte-americanos dormem em colchões de molas.
No Brasil, esse é um produto cujos processos de fabricação são regulados pelo Inmetro, por meio do Regulamento Consolidado para Colchões de Mola.
Ele é amparado pelas seguintes normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):
- Colchão de molas e bases – Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
- Colchão de molas e bases – Parte 2: Revestimento
- Colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano e bases.
Tamanha quantidade de normas pode parecer um exagero.
Porém, como veremos a seguir, quando se trata de colchão de molas, existem aspectos em sua composição que afetam a saúde.
Assim, é preciso observar a tecnologia empregada em cada um dos subtipos considerando suas características para ter um sono de qualidade.
Molas bonnel
Como mencionamos antes, um dos critérios para escolha de um colchão é o custo, e os de molas bonnel costumam ter preços mais em conta.
Recebem esse nome os colchões com preenchimento de molas bicônicas de aço temperado em forma de ampulheta que suportam até 90 kg.
As molas são distribuídas uniformemente em toda a estrutura, entrelaçando-se em um arranjo único.
Essa característica, por sua vez, traz uma desvantagem, que é a falta de amortecimento.
Dessa forma, pode não ser um colchão indicado para casais, já que os movimentos de um lado serão percebidos pela pessoa que estiver no outro.
Molas ensacadas
Já os colchões de molas ensacadas se destacam no mercado pela alta absorção de movimentos.
Isso os torna ideal para casais ou pessoas mais suscetíveis a ruídos enquanto dormem.
Diferentemente dos colchões de molas bonnel, nos de molas ensacadas, cada mola é independente, isolada por invólucros em TNT de alta gramatura.
Elas se unem na estrutura que forma o colchão por um processo conhecido como Hot Melt, em que elas são coladas sem nenhuma conexão mecânica.
Porém, comparados aos colchões de molas bonnel, os de molas ensacadas são um pouco mais caros.
Molas superlastic
Na prática, os colchões feitos com molas superlastic são idênticos aos de molas bonnel.
A diferença principal está na quantidade de molas dispostas na estrutura, já que no colchão superlastic elas têm uma circunferência menor, sendo entrelaçadas no sentido horizontal.
Isso os torna mais resistentes e capazes de suportar pesos maiores do que os colchões com molas bonnel, contando com um sistema de fio contínuo de alto desempenho.
Estima-se que os colchões superlastic suportem até 150 kg.
Não deixe de conferir na hora da compra se o selo do Inmetro está afixado no produto.
Essa é a sua garantia de estar levando para casa um produto legítimo e fabricado conforme as mais rigorosas especificações de qualidade.
E os tipos de densidade de colchão?
Independentemente do tipo de molas que compõem um colchão, é certo que ele também terá algum tipo de espuma em seu preenchimento.
Vimos que a densidade é a unidade de medida usada para determinar o volume de espuma contida por metro cúbico, definindo assim o peso máximo que cada colchão suporta.
Assim, é preciso observar atentamente a densidade do colchão na hora de comprar, levando em conta o peso e a altura de quem vai utilizá-lo.
Existe uma tabela, na qual cada faixa de peso é representada pela sua respectiva densidade:
Manter a tabela
Qual o melhor tipo de colchão?
A escolha de um colchão deve ser sempre pautada na individualidade ou, se for o caso, no gosto do casal.
Além disso, conforme as características do produto e a densidade da espuma, um colchão pode se tornar mais ou menos indicado.
Em razão dos diversos fatores envolvidos, vale considerar as características fundamentais para definir o melhor tipo de colchão de acordo com o perfil de quem vai dormir nele.
Colchão de casal
A exemplo de outros produtos, a compra de um colchão tem a ver com a relação custo-benefício.
Para casais que dividem a cama, isso significa observar uma questão muito importante: a capacidade de absorção de movimentos.
Nesse quesito, os de molas ensacadas são os melhores.
Contudo, eles são um pouco mais caros que os colchões equipados com outros tipos de molas.
Colchão de solteiro
Dependendo do tipo de molas e da espuma, um colchão pode suportar mais ou menos peso.
Esse é um dos principais fatores a serem avaliados por pessoas solteiras ao escolher um produto.
Afinal, como falamos, a individualidade e o perfil de cada um é o que define o que é melhor.
Embora os colchões de solteiro sejam uma opção econômica em termos de preço e de espaço, nada impede uma pessoa solteira de optar por um de casal.
Como vimos, tudo é uma questão de avaliar a relação custo-benefício.
Colchão de bebê
O colchão certo para bebê deve apresentar densidade de espuma entre D18 e D23.
É preciso também observar as medidas do produto, que deve permitir um encaixe perfeito no berço.
Um detalhe a ser ressaltado é o travesseiro para bebê que, antes dos seis meses, não é recomendado.
Colchão para criança
Crianças e bebês precisam dormir muito mais tempo que os adultos, como mostramos por aqui em um artigo sobre o sono das crianças.
O cuidado na escolha deve ser redobrado, não só a respeito da densidade da espuma como em relação à durabilidade.
Considerando que um mesmo colchão pode acompanhar todo o desenvolvimento da infância, prefira produtos com alta durabilidade e molas mais resistentes.
Colchão para idosos
Já os idosos precisam dormir em uma superfície que proteja a coluna e as articulações.
Tenha cuidado com as ofertas de “colchões ortopédicos”, já que essa nomenclatura é considerada obsoleta.
O que vale hoje é a densidade da espuma, que pode ser indicada até mesmo por um médico ortopedista, reumatólogo ou fisioterapeuta.
Colchão para a coluna
Quem tem problema de coluna precisa ter ainda mais atenção ao escolher um colchão.
Nesse caso, o produto deve apresentar firmeza de média a firme para proporcionar um suporte adequado à coluna vertebral, sempre considerando a densidade da espuma.
Os materiais também precisam ser de alta qualidade, para que o colchão não perca a forma ao longo do tempo para evitar a formação de pontos de pressão.
Outro fator a ser considerado é a presença de zonas de conforto que se adaptam aos contornos do corpo para aliviar a pressão nas áreas sensíveis.
Colchão para hérnia de disco
Os colchões para quem sofre de hérnia de disco também devem ter firmeza média a firme, de modo a oferecer suporte à coluna e manter a posição correta da coluna durante o sono.
São colchões equipados com camadas de espuma de memória ou látex para aliviar a pressão sobre a área afetada pela hérnia de disco.
Também têm a superfície uniforme para evitar afundamentos que possam agravar a condição.
Colchão para acamado
Quem está convalescente precisa de cuidados especiais.
Logo, o colchão deve ter superfície firme para facilitar a mobilidade e prevenir úlceras de pressão em razão dos longos períodos de tempo na cama.
Esses colchões são feitos com materiais respiráveis para promover a circulação de ar e prevenir o superaquecimento.
Também são vendidos com opções ajustáveis para permitir mudanças na posição do corpo e facilitar o cuidado de enfermagem.
Colchão para grávida
Gravidez não é doença, mas as gestantes precisam de certos cuidados em relação ao colchão.
A firmeza deve ser média, para oferecer suporte à coluna e ao abdômen em crescimento durante a gravidez.
Quanto mais a superfície se adaptar aos contornos do corpo, melhor, no sentido de aliviar a pressão nos quadris e nas costas.
Vale conferir ainda se o colchão tem materiais hipoalergênicos para reduzir o risco de alergias e irritações na pele sensível.
Colchão para obeso
Por sua vez, o colchão para pessoas obesas costuma ser fabricado com firmeza firme a extra firme para suportar o peso extra e evitar afundamentos.
São feitos com espumas duráveis e de alta densidade para manter a integridade do colchão por mais tempo.
Alguns são equipados com reforços adicionais nas bordas para evitar a compressão excessiva e facilitar o levantar e deitar.
Qual a melhor altura de colchão?
A altura ideal do colchão pode variar dependendo das preferências pessoais, do tipo de corpo e até mesmo do tipo de cama utilizada.
No entanto, em geral, a altura padrão de um colchão varia entre 20 e 30 centímetros.
Por que é importante escolher o melhor tipo de colchão?
Escolher o melhor tipo de colchão faz toda a diferença em termos de qualidade de vida.
Selecionando com critério, você garante um sono de qualidade, protege a saúde da coluna vertebral, alivia a pressão sobre o corpo, prevenir alergias e promove o bem-estar geral.
Um colchão adequado proporciona suporte e conforto, contribuindo para uma postura correta, além de evitar problemas posturais.
Além disso, um colchão de qualidade é mais durável, mantendo sua forma e suporte por mais tempo, melhorando a relação custo-benefício.
Maxflex tem o melhor tipo de colchão para você
Com todas estas informações e baseado no seu perfil e necessidades, chegou a hora de escolher o colchão ideal.
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