Há algumas décadas, o colchão ortopédico era considerado uma solução para amenizar desvios na coluna.
A tecnologia evoluiu e, hoje, a abordagem mudou bastante em relação ao que se via há cerca de 30 anos.
A própria medicina e especialistas no sono concordam que todo colchão pode ser ortopédico, desde que favoreça a boa conformação da coluna e articulações.
Para isso, é preciso escolher com critério, afinal, colchões variam em tamanho, tipo de espuma e uma série de atributos.
Avance na leitura e entenda o que deve ser considerado ao escolher um colchão quando a prioridade é a sua coluna.
O que é colchão ortopédico?
Houve um tempo em que acreditava-se que os desvios posturais deveriam ser corrigidos pelo colchão.
Por isso, eram fabricados produtos extremamente rígidos, com a parte interna de madeira e uma fina camada de espuma recobrindo.
Felizmente, isso já é coisa do passado, e hoje são cada vez mais raros os colchões produzidos dessa forma.
A verdade é que um colchão não tem a propriedade de colocar a coluna no lugar.
O que existem são colchões mais ou menos indicados para cada pessoa, dependendo do tipo de desvio sofrido, do perfil e da idade.
Portanto, um colchão será ortopédico se ele estiver ajustado às necessidades de cada indivíduo, inclusive os que apresentam curvaturas acentuadas na coluna vertebral.
Para que serve o colchão ortopédico?
Para começar, vamos considerar como colchão ortopédico todo aquele que seja indicado para quem tem problemas posturais ou desvios na coluna.
Nesse caso, é consenso entre os ortopedistas que o fator maciez precisa ser dosado.
Afinal, uma coluna excessivamente curvada precisa de apoio mais firme ao permanecer em uma mesma posição por muito tempo.
O colchão terá uma função ortopédica sempre que oferece uma sustentação capaz de apoiar as articulações em posição anatômica enquanto a pessoa dorme.
Assim, ele pode ser um bom coadjuvante em eventuais tratamentos de correção prescritos por fisioterapeutas e ortopedistas.
Você precisa de um colchão ortopédico?
Só um médico ortopedista é habilitado para dizer se uma pessoa precisa de um colchão específico, considerando eventuais problemas articulares.
A coluna vertebral é uma das mais sensíveis e complexas de tratar, por isso, é preciso muito cuidado ao escolher um colchão.
A primeira precaução recomendada é consultar um especialista capaz de indicar o produto mais adequado.
É o mesmo que acontece quando temos dificuldade para dormir ou insônia.
Quando esse problema se torna crônico, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional e, principalmente, evitar a automedicação.
Cabe ressaltar que a escolha errada de um colchão pode levar a outros problemas relacionados ao sono, como a apneia.
Preste atenção em tudo isso e, caso você tenha problemas de coluna, só tome uma decisão com respaldo médico.
Colchão ortopédico é o melhor para a coluna?
O melhor mesmo para a coluna é encontrar um tratamento conforme o caso.
Quem tem hérnia de disco, por exemplo, precisa de um colchão diferente dos que sofrem de escoliose.
Para problemas distintos, soluções diferentes, certo?
Além disso, é ilusão achar que o colchão mais duro vai “ajeitar” a coluna, como se estivesse colocando-a numa forma.
Como vimos, o máximo que ele pode fazer é protegê-la durante a noite, mantendo-a em uma posição anatômica e que não acentue ainda mais um eventual desvio ou protusão.
Tipos de colchão com fins ortopédicos
Vale sempre destacar que a finalidade de um colchão é sempre a mesma: servir como uma superfície confortável e segura para o corpo ao dormir.
No entanto, em certos casos, pode ser indicado um produto com características mais específicas, dependendo da necessidade de cada um.
Em outras palavras: não existe um colchão apenas para quem sofre de problemas de coluna, mas aqueles que oferecem apoio mais ou menos firme.
Nesse sentido, vale observar dois dos principais elementos que influem na firmeza de um colchão: as molas e a espuma, como veremos a seguir.
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Espuma
A maioria dos colchões modernos são fabricados com espuma com efeito memória.
Isso quer dizer que, ao sofrer a pressão do peso de uma pessoa, ela tende sempre a voltar à forma original.
Para isso, é necessário que a densidade da espuma seja compatível com o peso e altura de quem utiliza o colchão.
Um ponto importante a respeito disso é o que diz o Inmetro sobre acomodação, que é a deformidade que a espuma sofre ao longo do tempo, no item 4.2.1 da NBR 13.579.
De acordo com o órgão de controle, colchões de espuma podem sofrer acomodação de 8% a 10% em relação à altura original.
Portanto, toda diferença acima disso indica um produto fora das especificações e normas técnicas.
Molas
Os colchões de molas também podem sofrer uma acomodação que, nesse caso, pode ser de até 10%, conforme o item 4.5 da NBR 15.413.
Como nesse tipo de colchão o fator densidade da espuma não é o único a ser considerado, o ideal é preferir os de molas ensacadas.
Isso porque elas absorvem melhor os movimentos, evitando que se alastrem pelo colchão.
É uma solução indicada principalmente para casais, já que, neste caso, o movimento de um incomoda menos o outro.
Como escolher o colchão ideal?
Nunca é demais frisar que quem tem problemas de coluna precisa escolher o colchão com a orientação do ortopedista.
De qualquer maneira, existem fatores comuns a todos os colchões que precisam ser colocados na balança na hora da compra.
Isso porque eles são produzidos com materiais diferentes, por marcas diferentes, que fornecem produtos com características distintas.
Confira na sequência o que você precisa considerar:
Densidade da espuma
No caso dos colchões com enchimento de espuma, o fator mais importante é a densidade do material.
Existe uma tabela, em que você pode consultar a densidade certa para o seu peso e altura.
Veja abaixo:
Tabela de ajuste para escolha de colchões conforme a densidade e de acordo com peso e altura | ||||||
Peso (kg) / Altura (m) | até 1,50m | 1,51m a 1,60m | 1,61m a 1,70m | 1,71m a 1,80m | 1,81m a 1,90m | acima de 1,91m |
até 50 kg | D18 / D23 | D18 / D20 / D23* | D20* / D23 | D20 | - | - |
51 a 60 kg | D26 | D23 / D26* | D23 / D26* | D23 | - | - |
61 a 70 kg | D28 | D26 / D28* | D26 / D28* | D26 / D28* | D26 | - |
71 a 80 kg | - | D33 | D28 / D33* | D28 / D33* | D28 | - |
81 a 90 kg | - | - | D33 | D28 / D33* | D28 / D33* | D28 |
91 a 100 kg | - | - | D33 / D40 | D33 / D40 | D33 | D33 |
101 a 120 kg | - | - | D45 | D40 | D40 | D33* / D40 |
121 a 150 kg | - | - | - | D45 | D40* / D45 | D40 |
Lembre-se: se você tem desvios ou problemas de coluna, consulte um ortopedista para que a escolha do colchão seja a mais acertada em relação ao seu caso.
Garantia e pós-venda
Como todo bem durável, um colchão geralmente apresenta problemas com o tempo, se esse for o caso.
Por isso, é fundamental que, na hora da compra, você verifique o prazo de garantia e se a marca oferece suporte pós-venda.
Selo do Inmetro
Não menos importante, é indispensável que o colchão conte com o selo do Inmetro.
Essa é a sua garantia de que ele foi fabricado conforme os mais altos padrões de qualidade, assegurando assim sua durabilidade e resistência.
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