Sonhar é bom e, como diz a letra do samba, “não custa nada”.
Aliás, você sabia que, ao dormir, acionamos os mesmos mecanismos cerebrais de recuperação de memórias usados quando estamos acordados?
É o que conclui uma pesquisa publicada pela revista Scientific American (em inglês).
Isso pode significar que, para o cérebro, os sonhos também são experiências que merecem ser registradas.
Como veremos neste texto, há pesquisas que sugerem que não sonhar é sinal de que algo está errado.
Avance na leitura e descubra mais!
Sonhar é bom? O que diz sobre a qualidade do sono?
Como também aponta o artigo da Scientific American, sonhos desempenham um papel que ainda não é totalmente compreendido para a consolidação das memórias.
Uma pessoa que não sonha ou sonha pouco é mais propensa a ter problemas cognitivos, já que a memória de longo prazo é fundamental para o processo de aprendizagem.
Além disso, a frequência com que sonhamos diz muito sobre a qualidade do sono , já que os sonhos acontecem nas suas fases mais profundas ou perto da hora de acordar.
10 curiosidades sobre sonhos
- Na meia idade, já passamos aproximadamente seis anos sonhando, o que corresponde a 2191 dias
- Um terço da nossa vida é dedicada ao sono
- A ausência de sonhos pode indicar deficiência proteica ou distúrbios de personalidade
- Em média, sonhamos por uma ou duas horas por noite, o que dá entre quatro e sete sonhos por noite
- Após cinco minutos do término de um sonho, metade da história já é esquecida
- Após dez minutos, 90% dela é perdida
- Crianças pequenas não aparecem em seus próprios sonhos até os 3 ou 4 anos de idade
- Indivíduos que são despertados imediatamente após o sono REM lembram de seus sonhos de forma mais vívida
- Pessoas que estão tentando parar de fumar têm sonhos mais longos e intensos
- Não sonhamos quando estamos roncando
- A casa em que vivemos é o cenário mais comum em nossos sonhos.
Como sonhar mais?
Sonhos são o reflexo de nossas individualidades, como sugere uma pesquisa (em inglês) da Universidade de Lyon na França.
Freud dizia que é a manifestação do inconsciente que, em última instância, controla o que fazemos.
Porém, seria possível controlar a frequência com que sonhamos, já que o conteúdo em si não pode ser escolhido?
A resposta é sim, e existem até algumas técnicas validadas cientificamente para isso.
Confira a seguir.
1. Durma mais cedo
Um estudo publicado pela revista Sleep and Biological Rhythms (em inglês) fez uma experiência com 264 estudantes para saber os impactos de dormir tarde sobre o teor dos sonhos.
Os cientistas observaram que aqueles que dormiam mais tarde apresentaram maior propensão a ter pesadelos, se comparados aos que dormiam mais cedo.
Faça então o teste.
Tente ir para a cama mais cedo e veja como essa mudança de hábito afeta os seus sonhos e a sua disposição .
2. Evite comer perto da hora de dormir
Outro estudo, realizado pela Universidade da Tasmânia (em inglês), aponta para uma relação entre comer perto da hora de dormir e a maior frequência de pesadelos, principalmente alimentos apimentados.
Por isso, pessoas adeptas da pimenta, curry e outros condimentos mais picantes precisam ficar atentas e evitar comer a pelo menos três horas antes de ir para a cama ou conforme orientação médica.
3. Controle o estresse
Não é de hoje que o estresse é o inimigo número um da qualidade de vida.
Pessoas estressadas têm dificuldades cognitivas, emocionais e afetivas que geram reflexos negativos para a qualidade do sono , assim como a frequência e o conteúdo dos sonhos.
A partir do que vimos, sonhos são o reflexo de nossas individualidades, então, se estamos o tempo todo tensos e estressados, os sonhos certamente não serão bons.
Assim, o ideal é buscar apoio terapêutico ou, na impossibilidade de conseguir um no curto prazo, usar técnicas de relaxamento e meditação antes de dormir, como veremos mais à frente.
4. Faça o teste de realidade
Boa parte dos nossos sonhos se perdem apenas por não termos sequer consciência deles.
Para evitar isso, existe uma técnica que pode ajudar a ter sonhos mais vívidos, que é perguntar para si mesmo durante o dia “estou dormindo?”, sempre que algo parecer estranho ou descontextualizado.
O resultado não é garantido, mas há quem tenha aplicado essa técnica e relatado que desenvolveu a capacidade de saber que está sonhando.
5. Relaxe para valer
Levar preocupações e aborrecimentos acumulados durante o dia para a cama é o pior que se pode fazer pelo sono.
Assim, procure reservar a hora de ir para a cama para deixar de lado as suas preocupações, afinal, os problemas não vão deixar de existir só porque você está pensando neles.
6. Medite e controle a respiração
Seria bom se existisse um botão para nos desligar de todas as preocupações.
Como isso não acontece, você pode aplicar algumas técnicas de relaxamento e de meditação para controlar a respiração, relaxar e dormir mais profundamente.
A gente conta como fazer isso aqui no blog, em um conteúdo sobre meditação para dormir .
7. Aromatize seu quarto
Um estudo divulgado pelo jornal Daily Mail (em inglês) faz uma revelação até certo ponto surpreendente.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, o cheiro de rosas não só melhora a qualidade do sono como aumenta a frequência de sonhos agradáveis.
No estudo, um grupo de mulheres foi exposto ao cheiro das rodas por 30 noites seguidas.
Ao final do período, elas não só tinham lembranças mais vívidas dos sonhos como relataram terem sido mais agradáveis.
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