Por que dormimos? Entenda o impacto do sono na longevidade
O sono, muitas vezes negligenciado em meio à correria da vida moderna, é uma das funções mais fundamentais do corpo humano. De acordo com o renomado neurocientista Matthew Walker, autor do best-seller “Por que nós dormimos”, dormir bem é tão importante quanto se alimentar de forma saudável e praticar exercícios físicos. Mais do que um momento de descanso, o sono é um processo ativo que regula inúmeras funções vitais no organismo – e pode ser um dos principais fatores que determinam quanto e como vivemos.
Neste artigo, exploramos as principais ideias do livro de Walker e as evidências científicas que mostram como o sono afeta a memória, o envelhecimento, a prevenção de doenças, o equilíbrio emocional e, principalmente, a longevidade.
Por que dormimos? A pergunta que mudou a ciência do sono
“Por que nós dormimos?” é uma pergunta simples, mas que intrigou a ciência por séculos. Até pouco tempo atrás, o sono era visto apenas como uma pausa passiva. Hoje, graças a pesquisadores como Matthew Walker, sabemos que dormir é um dos processos mais complexos e fundamentais para a sobrevivência humana.
Dormir bem ajuda a:
Consolidar a memória e o aprendizado;
Regular as emoções;
Fortalecer o sistema imunológico;
Equilibrar os hormônios;
Manter a saúde cardiovascular;
Regenerar células e tecidos;
Prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
O sono como pilar da longevidade
Matthew Walker afirma que a privação de sono é uma epidemia silenciosa. Dormir menos de 7 horas por noite está relacionado a doenças crônicas, envelhecimento precoce e menor expectativa de vida. Estudos citados no livro mostram que pessoas que dormem mal têm maior risco de:
Infarto e AVC;
Diabetes tipo 2;
Hipertensão;
Câncer;
Depressão e ansiedade;
Obesidade;
Alzheimer.
Em um dos trechos mais impactantes, Walker escreve:
"Quanto menos dormimos, mais curta é nossa vida."
A ciência é clara: o sono é o sistema de manutenção do nosso corpo. Enquanto dormimos, o cérebro realiza uma espécie de “faxina” – eliminando toxinas, fortalecendo conexões neurais e desligando áreas que precisam de reparo.
O sono e a prevenção de doenças
A falta de sono desregula o sistema imunológico. Pessoas que dormem menos têm menor resposta imunológica e são mais propensas a infecções, gripes e doenças virais. Além disso, o sono insuficiente está associado à diminuição da produção de células NK (natural killers), que são essenciais na prevenção de tumores.
Estudos publicados na revista Nature Reviews Immunology reforçam que o sono é essencial para a imunidade adaptativa e a resposta inflamatória equilibrada.
Além disso, dormir bem reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e ajuda a equilibrar a leptina e a grelina, hormônios responsáveis pela sensação de saciedade e fome. Não é à toa que dormir mal está ligado ao aumento de peso.
Memória e saúde mental
Durante o sono, o cérebro processa e organiza as informações adquiridas durante o dia. O sono REM (movimento rápido dos olhos), em especial, está relacionado à consolidação da memória emocional. Quando esse estágio é interrompido, ficamos mais suscetíveis ao estresse, à irritabilidade e à dificuldade de concentração.
De acordo com Walker, o sono atua como um “terapeuta natural”, permitindo que o cérebro reinterprete memórias e processos emocionais sem sobrecarga. Isso explica por que pessoas com insônia têm maior risco de depressão e ansiedade.
A importância do sono profundo
O estágio de sono profundo (NREM) é responsável por:
Restaurar tecidos musculares;
Equilibrar o metabolismo;
Reduzir a inflamação sistêmica;
Estimular a produção de hormônio do crescimento (GH);
Reforçar o aprendizado motor e cognitivo.
É nesse momento que ocorre a maior parte da regeneração celular. Pessoas que não atingem esse estágio de forma regular envelhecem mais rápido e têm menor desempenho físico e cognitivo ao longo do tempo.
O impacto da tecnologia no sono moderno
O livro de Walker também faz um alerta sobre a influência da tecnologia na qualidade do sono. O uso excessivo de celulares, tablets e computadores à noite atrapalha a produção de melatonina, o hormônio que regula o ciclo circadiano. A luz azul das telas é especialmente prejudicial, pois envia ao cérebro a mensagem de que ainda é dia, adiando o início do sono.
Walker defende que devemos repensar o uso da tecnologia antes de dormir e adotar hábitos que promovam a higiene do sono, como:
Evitar telas ao menos 1h antes de deitar;
Dormir em ambiente escuro, silencioso e fresco;
Estabelecer horários regulares para dormir e acordar;
Reduzir cafeína e álcool nas horas que antecedem o sono;
Praticar atividades relaxantes antes de dormir.
Café, álcool e sono: vilões invisíveis
Embora pareçam inofensivos, o café e o álcool podem ser inimigos silenciosos do sono. A cafeína tem meia-vida de até 6 horas no organismo, o que significa que tomar café à tarde pode afetar o sono à noite.
Já o álcool, apesar de causar sonolência inicial, fragmenta o sono e interfere no ciclo REM, prejudicando a recuperação emocional e cerebral.
Sono e desempenho: o segredo de atletas, CEOs e estudantes
Diversos atletas olímpicos, CEOs de grandes empresas e estudantes de alto desempenho têm algo em comum: levam o sono a sério. O motivo? Dormir bem melhora o foco, a tomada de decisões, o tempo de reação e a criatividade.
Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que jogadores de basquete que dormiram 10 horas por noite tiveram melhor desempenho, mais precisão e menos lesões. Outro estudo, publicado no Journal of Sleep Research, revelou que estudantes que dormem bem antes das provas têm resultados superiores.
Cultura do sono: o que precisamos mudar?
Walker defende que precisamos mudar a cultura que glorifica a privação de sono como sinônimo de produtividade. Frases como “durmo quando morrer” ou “trabalhar enquanto os outros dormem” não só são incorretas, como perigosas.
A verdadeira produtividade nasce de um corpo descansado e de uma mente saudável. Dormir bem deve ser parte da rotina tanto quanto comer e trabalhar.
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