Colchão tem validade? Saiba quando é hora de trocar
A validade do colchão conta muito no sentido de garantir um produto sempre em perfeitas condições.
Porém, é fácil esquecer disso, já que colchões são itens de longa duração, que não se compra toda hora.
Na maioria das vezes, nem nos damos conta de que aquele colchão que usamos há muito tempo já deu o que tinha para dar.
Entenda o que fazer quando isso acontece e como identificar se está na hora de trocar o colchão.
Qual a validade de um colchão?
Estima-se que a vida útil de um colchão varie entre 7 a 10 anos, quando ele é composto por molas e espumas.
Esse período diminui para um intervalo entre 5 e 8 anos, quando o produto é feito apenas de espuma.
O que impacta na validade do colchão?
Embora durem bastante tempo, colchões são suscetíveis ao desgaste, como qualquer outro material.
Ou seja, se utilizarmos mal, certamente a sua durabilidade vai diminuir e características como conforto, molejo, firmeza e resiliência vão se perder.
Por isso, os colchões precisam ser constantemente higienizados, bem como se deve evitar exercer muito peso sobre sua superfície.
Lembre-se que a espuma dos colchões tem uma densidade específica para suportar uma certa faixa de peso, então, é preciso sempre respeitar a carga para o qual ele foi projetado.
Sinais de que é preciso trocar seu colchão
Assim como um veículo dá sinais de que precisa de manutenção, o colchão também apresenta indicativos de que já está “nas últimas”.
Veja a seguir que sinais são esses e como eles geralmente se manifestam.
Afundamento visível no meio
No desenho animado “Os Simpsons”, o personagem Homer se caracteriza por passar bastante tempo deitado ou sentado no sofá.
Em ambos os casos, a superfície do colchão e do estofado acabam ficando com um “buraco”, no formato exato do corpo de Homer.
É isso que costuma acontecer com os colchões quando perdem a resiliência.
Ou seja, aquela deformação que antes ia aos poucos se corrigindo, passa a ser permanente, principalmente no meio, onde a pressão é maior.
Desconforto ao dormir
Colchões que já passaram da validade perdem as suas propriedades.
Sua espuma e molas já estão desgastadas, a ponto de não suportar mais o peso de uma pessoa, tampouco oferecer o molejo adequado.
O resultado é uma sensação de desconforto ao deitar.
Aparência desgastada e deformada
Outro sinal inequívoco de que a validade do colchão expirou é a sua aparência.
Geralmente, colchões que já excederam sua vida útil têm suas superfícies corroídas, com tecidos que se rasgam com mais facilidade que o normal.
Além disso, costumam apresentar deformidades que um colchão novo jamais apresenta, por causa da perda da resiliência.
Molas audíveis ou salientes
Não é normal que as molas, principalmente ensacadas, possam ser ouvidas rangendo enquanto nos deitamos ou nos movemos em um colchão.
Se isso acontece, é sinal de que o produto já não está mais em seu melhor estado, e provavelmente é hora de trocar.
Insônia persistente sem outros motivos
A insônia é um distúrbio que pode ser tanto um sintoma quanto a própria doença.
Nesse último caso, ela pode ser causada pelo colchão, se for verificado que sua superfície está deformada ou ele não apresenta mais suas características originais.
Mais de 7 anos de uso contínuo
Ainda que alguns colchões possam durar até 10 anos, na média, o período de 7 anos já é suficiente para ele começar a dar sinais de que precisa ser trocado.
Então, se o seu colchão já cruzou a fronteira dos 7 anos, preste ainda mais atenção aos sinais de desgaste e, se eles aparecerem, provavelmente está na hora de aposentá-lo.
Mudanças na qualidade do sono
O sono é uma reação fisiológica que depende de uma série de fatores para se consolidar e que apresenta diferentes ciclos enquanto se manifesta.
Por depender de fatores externos, o padrão de sono pode apresentar alterações quando algum deles se modifica.
O colchão é certamente um deles, então, se o seu estiver em mau estado, é bastante provável que essa mudança se reflita em mudanças no seu padrão de sono.
Como cuidar do colchão para durar mais?
Por mais que tenham uma vida útil marcada, é possível, com algumas medidas simples, prolongar a vida útil do colchão e as suas características por mais tempo.
Veja a seguir como fazer.
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Rotação periódica do colchão
É muito normal que, depois de algumas horas deitados, que a força do peso faça com que o colchão apresente um certo afundamento.
Para evitar que essa deformação se torne permanente, você pode girar o colchão de tempos em tempos, de modo a distribuir a ação do peso.
Uso de protetores impermeáveis
Colchões são produtos hermeticamente fechados, ou seja, não podem ser abertos sob hipótese alguma.
Isso significa que qualquer líquido que se infiltre em seu interior pode se tornar um problema – então, o melhor a fazer é impermeabilizá-lo com uma capa protetora.
Limpeza e higienização
Estando em contato constante com o corpo humano, é natural que, com o tempo, o colchão acumule certos tipos de sujidades em função dos fluidos corporais que se acumulam.
Para evitar mau cheiro, desgastes e preservar a saúde e higiene, procure higienizar o colchão periodicamente, retirando o excesso de poeira com um aspirador de pó.
Evitar pular ou sentar nas bordas
Colchões são desenvolvidos para acomodar pessoas deitadas.
Logo, sentar-se em suas bordas ou pular sobre o colchão é algo a ser evitado, já que a pressão exercida é maior do que o colchão pode suportar.
Manutenção da higiene geral do quarto
Parte do desgaste sofrido pelo colchão pode ser causado pelas más condições de higiene do próprio ambiente.
Assim, procure higienizar não apenas o colchão, mas também o quarto em que ele se encontra.
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