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Você Sabia Que a Qualidade do Seu Sono Influencia Seus Sonhos? Descubra a Relação Científica

Os sonhos sempre despertaram fascínio. Desde a Antiguidade, eles foram interpretados como mensagens divinas, reflexos da alma ou projeções de desejos ocultos. Hoje, a ciência do sono mostra que os sonhos não são apenas manifestações do inconsciente, mas processos profundamente ligados à saúde cerebral. E a qualidade do sono exerce influência direta sobre eles. 

Dormir bem não é apenas fechar os olhos e descansar. É entrar em um ciclo complexo de fases, que alternam entre sono leve, sono profundo e sono REM. É nessa última fase, marcada por intensa atividade cerebral, que a maioria dos sonhos acontece. Quando o sono é interrompido ou fragmentado, os ciclos não se completam como deveriam, e os sonhos se tornam diferentes: mais curtos, menos vívidos e, muitas vezes, perturbadores. 

Pesquisas mostram que a forma como sonhamos pode ser um espelho da qualidade do nosso sono. Mais do que curiosidade, isso tem implicações sérias na saúde emocional, cognitiva e até física. 

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O ciclo do sono e os sonhos 

Para entender como o sono influencia os sonhos, é preciso compreender como o corpo organiza a noite de descanso. Durante uma noite típica, passamos por ciclos de cerca de 90 minutos, que se repetem em média quatro a seis vezes. Esses ciclos incluem sono leve (estágios 1 e 2), sono profundo (estágio 3, também chamado de N3) e o sono REM (Rapid Eye Movement). 

De acordo com o Instituto do Sono, cada fase tem funções específicas: o sono profundo está associado à regeneração física e fortalecimento imunológico, enquanto o sono REM está ligado à consolidação da memória, à criatividade e às experiências oníricas. O neurocientista Matthew Walker, em seu livro Por Que Dormimos, explica que durante o REM o cérebro apresenta uma atividade elétrica quase tão intensa quanto quando estamos acordados, mas desconectada de estímulos externos. É nesse contexto que surgem os sonhos mais vívidos. 

Quando a qualidade do sono é comprometida, seja por insônia, apneia, estresse ou até por colchões inadequados que geram microdespertares, o ciclo natural se fragmenta. Como consequência, o tempo de sono REM é reduzido, e os sonhos ficam prejudicados. 

O impacto do sono fragmentado nos sonhos 

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Pesquisadores da Harvard Medical School mostraram que pessoas que dormem mal, acordando várias vezes durante a noite, apresentam maior incidência de sonhos negativos e menos lembranças de sonhos positivos. Isso ocorre porque os despertares interrompem a fase REM, responsável pela maior parte das experiências oníricas prazerosas. 

Um estudo publicado na revista Sleep (2019) reforçou essa conexão ao demonstrar que a restrição de sono REM aumentava sintomas de ansiedade no dia seguinte, além de alterar a natureza dos sonhos. Em vez de narrativas mais organizadas, surgiam enredos caóticos e desconexos, refletindo a instabilidade cerebral causada pela privação. 

O Instituto do Sono, em São Paulo, também alerta que a má qualidade do sono está associada a sonhos mais intensos e angustiantes em pacientes com distúrbios respiratórios noturnos, como a apneia. Isso se deve ao esforço extra que o cérebro realiza para tentar manter os ciclos ativos diante das interrupções constantes na oxigenação. 

Sonhos, memória e aprendizado 

Os sonhos não são apenas fruto da imaginação noturna. Eles desempenham papel crucial na organização da memória e na aprendizagem. Durante o sono REM, conexões neuronais são fortalecidas, experiências são reprocessadas e memórias são reorganizadas. 

Um experimento conduzido pela University of California, Berkeley mostrou que voluntários privados de sono REM tiveram desempenho significativamente pior em testes de memória e criatividade no dia seguinte. Walker, que liderou o estudo, explicou que o cérebro usa os sonhos como uma espécie de simulação, reorganizando informações adquiridas durante o dia para integrá-las ao repertório já existente. 

Quando o sono é de baixa qualidade, essa etapa de consolidação é prejudicada. Isso explica por que noites mal dormidas não afetam apenas o humor, mas também a capacidade de aprendizado e de resolução de problemas. 

O papel da emoção nos sonhos 

A ligação entre emoções e sonhos é outro aspecto em que a qualidade do sono exerce influência. O psiquiatra Allan Hobson, da Harvard Medical School, foi um dos pioneiros a demonstrar que os sonhos refletem a atividade emocional do cérebro. Durante o REM, estruturas como a amígdala e o hipocampo ficam especialmente ativas, processando sentimentos de medo, prazer e expectativa. 

Quando o sono é contínuo e profundo, os sonhos cumprem uma função de regulação emocional, permitindo que o indivíduo acorde mais equilibrado. Mas se o sono é fragmentado, essa função é interrompida, e as emoções negativas podem se intensificar. Isso é observado em quadros de depressão e transtorno de estresse pós-traumático, em que os sonhos frequentemente assumem caráter perturbador. 

O que os sonhos revelam sobre sua saúde 

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Embora ainda exista muito a ser explorado, já é possível afirmar que os sonhos funcionam como indicadores da qualidade do sono. Sonhos vívidos, criativos e emocionalmente equilibrados tendem a refletir noites de sono reparador. Já sonhos fragmentados, assustadores ou repetitivos podem sinalizar distúrbios subjacentes. 

Médicos do Instituto do Sono destacam que relatar sonhos recorrentes de sufocamento, perseguição ou queda pode indicar apneia do sono, ansiedade ou até má postura durante a noite. Isso mostra como os sonhos, embora simbólicos, também podem servir como pistas clínicas para investigar a saúde. 

 

A posição de dormir e sua influência nos sonhos 

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A posição em que se dorme também pode impactar a qualidade dos sonhos. Estudos indicam que dormir de barriga para cima aumenta a chance de paralisia do sono e pesadelos, possivelmente pela maior propensão à apneia nessa postura. Já dormir de lado favorece ciclos mais estáveis, permitindo maior ocorrência de sono REM. 

No entanto, é fundamental lembrar que a posição só gera benefícios se acompanhada de uma superfície adequada. 

A qualidade do sono é um dos fatores mais determinantes para a forma como sonhamos. Quando o descanso é profundo e contínuo, o cérebro mergulha no sono REM, permitindo sonhos vívidos, criativos e emocionalmente restauradores. Quando o sono é interrompido, os sonhos se tornam mais curtos, fragmentados e menos benéficos para a mente. 

Pesquisas do American Journal of Gastroenterology, da Harvard Medical School, do Instituto do Sono e da University of California, Berkeley comprovam que os sonhos são reflexo direto da saúde do sono. Eles mostram como o descanso noturno não é apenas físico, mas também emocional e cognitivo. 

Mais do que curiosidade, entender essa relação é uma forma de cuidar melhor da saúde. Afinal, os sonhos não são apenas histórias que contamos ao acordar. São sinais de que o cérebro trabalhou para restaurar memórias, processar emoções e renovar a mente. E, para que essa função se cumpra plenamente, é essencial cultivar noites de sono profundo, sustentadas por boas práticas de higiene do sono e por uma superfície de repouso de qualidade que permita ao corpo e à mente atingirem seu melhor estado. 


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