Você ou algum familiar têm sofrido as consequências da insônia?
Talvez você até já tenha desenvolvido algum problema de saúde em razão da falta de sono e nem saiba, já que alguns deles são silenciosos.
A diabetes, por exemplo, é um problema associado à insônia que, em certos casos, só é descoberto tardiamente, quando se manifesta em complicações mais sérias.
Com saúde não se brinca e, para evitar os males causados pela privação do sono, o melhor remédio para começar é a informação.
Continue lendo este texto para saber o que fazer.
Quais são as consequências da insônia?
A experiência, as pesquisas científicas e a medicina já têm mais que comprovado que quem dorme pouco ou dorme mal sofre as consequências.
No curto prazo, os efeitos de sucessivas noites mal dormidas não chegam a preocupar tanto.
Afinal, cansaço, mau humor e dor de cabeça, por exemplo, podem até ser tolerados.
Com o tempo, porém, a insônia começa a cobrar o seu preço, provocando condições perigosas para a saúde.
Veja a seguir:
Irritabilidade
A consequência mais “amena” da falta de sono é a irritabilidade.
Depois de uma noite insone, a pessoa passa o dia de mau humor, sem ânimo para se relacionar com amigos, colegas de trabalho e familiares.
Qualquer coisa pode ser motivo de irritação, o que gera problemas no âmbito social e redução da produtividade.
Perda de memória
Como sugere uma pesquisa (em inglês) do Instituto de Medicina de Washington, a privação de sono leva à perda de memória.
Nem precisa muito para constatar isso, afinal, a maioria das pessoas que experimentam uma noite em claro sente dificuldade de lembrar das coisas no dia seguinte.
Esse problema pode estar associado a uma grave complicação causada pela insônia, a Doença de Alzheimer, que abordaremos mais à frente.
Diabetes
A ciência tem amplamente documentada a ligação entre a insônia e a diabetes, como mostra este estudo da Universidade de Oregon (em inglês).
Isso acontece porque, sem dormir, o metabolismo do corpo se altera, com risco de desenvolver resistência à insulina.
Sem o balanço correto do açúcar no sangue, a pessoa passa a sofrer as temíveis complicações associadas à diabetes, entre as quais estão a perda de membros ou da visão.
Depressão
A depressão é um dos efeitos mais comuns entre as pessoas que sofrem de insônia.
Sem dormir, elas passam a se sentir tristes, confusas e sem ânimo, podendo até começar a nutrir pensamentos suicidas.
Ansiedade
País recordista no número de casos de ansiedade, segundo a OMS, o Brasil registra cerca de 18 milhões de pessoas com esse problema, o equivalente a 10% da população.
Assim como a depressão, existe todo um estigma social que impede a pessoa que sofre de ansiedade a buscar ajuda.
Com medo de ser vista como preguiçosa ou “chata”, ela teme ser recriminada por familiares e amigos, o que leva alguns a esconderem sua condição.
Problemas cardiovasculares
Já é conhecida também a ligação entre insônia e doenças cardiovasculares, como aponta uma pesquisa feita pela Divisão de Pesquisas do Sono do Hospital de Boston (em inglês).
No estudo, constatou-se que as pessoas que sofrem de insônia apresentaram risco de 45% de sofrer um ataque cardíaco fatal.
Isso sem contar a insuficiência cardíaca, observada em até 73% das pessoas que sofrem de insônia.
Dor crônica
Já um outro estudo em inglês, realizado pelo King 's College de Londres, sugere uma relação de mão dupla entre dor e falta de sono.
Nesse aspecto, pessoas que sofrem de insônia são três vezes mais propensas a desenvolverem dor crônica em suas mais diversas modalidades.
Ele indica ainda que dormir mal por mais de três noites seguidas modifica o limiar da dor, gerando consequências dolorosas similares às das pessoas com fibromialgia.
Doença de Alzheimer
Por sua vez, uma revisão de literatura publicada no Journal of Neuroinflammation (em inglês) reforça os já conhecidos riscos de desenvolver a Doença de Alzheimer, potencializados pela insônia.
Apesar de nem sempre isso acontecer, o risco é ainda mais acentuado em pessoas idosas, sempre as mais suscetíveis a sofrer dessa doença neurodegenerativa incurável.
Como amenizar as consequências da insônia
A partir do que vimos, a insônia pode ser considerada uma séria inimiga da saúde, em razão das graves complicações e enfermidades que causa.
O mais importante é jamais deixar de buscar ajuda médica quando a falta de sono se repete por períodos prolongados.
Qualquer coisa acima de três noites sem dormir já é o bastante para ligar o sinal de alerta.
Você pode evitar a falta de sono, desde que eduque o seu corpo para dormir, regulando o seu ciclo circadiano.
Veja como fazer a seguir.
Ter horários
A Medicina tem fortes evidências de que um dos fatores de risco para a insônia é a falta de horários para dormir e despertar.
Portanto, se você é daquelas pessoas que dormem e acordam a cada dia em um horário diferente, comece disciplinando sua agenda.
Cuidar da alimentação
O sono demora mais a chegar quando nos alimentamos perto da hora de dormir.
Por isso, procure fazer sua última refeição do dia algumas horas antes de deitar, a fim de “sossegar” o seu sistema digestivo e, assim, favorecer a chegada do sono.
Praticar exercícios
A prática de exercícios libera endorfina, o hormônio do bem-estar.
Assim, quem faz esporte com regularidade tende a se sentir mais relaxado nos períodos de repouso, contribuindo para que o ciclo circadiano regule melhor os horários para dormir.
Dormir no melhor colchão
Embora os fatores neuropsicológicos exerçam influência, a parte física é a mais diretamente importante.
De pouco adianta tomar todos os cuidados se, na hora de deitar, o colchão não estiver em boas condições.
Sendo assim, procure sempre um produto certificado pelo Inmetro e que tenha a densidade de espuma ideal para seu peso e altura.
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