Temperatura corporal: o termômetro invisível da qualidade do sono
Você já sentiu que, mesmo depois de dormir várias horas, acordou exausto, suado ou com sensação de calor durante a madrugada? Isso pode não ter relação com a temperatura do ambiente, mas com o tipo de colchão onde você dorme. O corpo humano precisa perder calor à noite para entrar nas fases mais profundas e regeneradoras do sono. E quando esse processo é interrompido, os danos vão além do cansaço.
A capacidade de manter a temperatura corporal equilibrada durante o sono é chamada de termorregulação. E embora pareça uma função automática do organismo, ela pode ser profundamente afetada pela superfície sobre a qual repousamos.
Neste artigo, você vai entender por que o colchão é um dos principais agentes reguladores da temperatura noturna e como ele pode contribuir – ou atrapalhar – sua saúde e bem-estar.
O que é a termorregulação e como ela funciona durante o sono?
A termorregulação é a habilidade do corpo de manter sua temperatura interna dentro de uma faixa ideal, mesmo com variações externas. Durante o dia, o organismo trabalha para equilibrar a produção de calor com a perda de calor. À noite, esse processo se intensifica: para iniciar e manter o sono profundo, o corpo precisa reduzir sua temperatura central em cerca de 1ºC.
Esse resfriamento natural é desencadeado por sinais enviados pelo cérebro, principalmente pelo hipotálamo, que comanda a liberação de melatonina. Essa queda de temperatura é fundamental para o início do sono NREM (sono de ondas lentas), onde ocorrem os principais processos de restauração física e imunológica.
Quando essa perda de calor é impedida – por colchões que retêm calor ou dificultam a ventilação –, o corpo encontra resistência para entrar e permanecer no sono profundo. Isso gera despertares noturnos, sudorese, cansaço e uma sensação constante de não ter descansado o suficiente.
Por que alguns colchões prejudicam a termorregulação?
Colchões produzidos com materiais de baixa respirabilidade ou com plásticos estruturais, como o poliestireno expandido (EPS), comprometem a ventilação e o equilíbrio térmico durante a noite. Eles funcionam como isolantes térmicos, acumulando o calor corporal e impedindo sua dissipação.
Esses modelos geralmente:
Não permitem a circulação do ar entre as camadas
Retêm calor na superfície de contato
Criam sensação de abafamento e suor
Aumentam a umidade e, com ela, o risco de alergias
Além disso, o uso de tecidos sintéticos ou revestimentos impermeáveis agrava ainda mais essa retenção de calor, tornando a experiência de dormir desconfortável e fisiologicamente prejudicial.
O sono precisa de frescor para ser regenerador
Segundo o neurocientista Matthew Walker, autor do livro “Por Que Dormimos”, a temperatura corporal é um dos fatores mais importantes para alcançar o sono profundo. O cérebro precisa perceber que o corpo está esfriando para sinalizar o avanço das fases do sono.
Quando isso não acontece, os ciclos do sono são fragmentados, o tempo em sono NREM é reduzido e o descanso se torna menos restaurador. A consequência? Acordamos cansados, com dor muscular, dificuldade de concentração e irritabilidade.
Estudos também demonstram que a falta de regulação térmica à noite pode interferir na produção de hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e a leptina, afetando o metabolismo, a regeneração muscular e até o controle da fome.
Sinais de que seu colchão está atrapalhando sua termorregulação
Acorda com suor excessivo mesmo em noites não tão quentes
Percebe áreas muito quentes ao se movimentar no colchão
Sente necessidade de mudar de posição constantemente para refrescar o corpo
Acorda várias vezes durante a madrugada sem motivo aparente
Nota umidade ou abafamento na superfície ao acordar
Esses sintomas indicam que seu colchão está interferindo na perda natural de calor corporal. E isso não é uma questão de gosto, mas de saúde.
Os perigos da interrupção térmica no sono
Manter a temperatura corporal elevada durante a noite não é apenas desconfortável. É também prejudicial à saúde. Pesquisas como as publicadas na revista Sleep and Immune Function revelam que a fragmentação do sono – mesmo que sem despertar total – afeta a regulação imunológica, a memória e o equilíbrio emocional.
A permanência em colchões que acumulam calor está relacionada a quadros de:
Fadiga crônica
Maior vulnerabilidade a infecções
Redução da eficiência cognitiva
Aumento da pressão arterial
Agravamento de quadros de insônia
A médio e longo prazo, dormir mal por conta do calor pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e distúrbios de humor.
Como um colchão Maxflex contribui para a termorregulação ideal
A Maxflex é referência nacional em tecnologia do sono com base científica. Por isso, todos os colchões da marca são desenvolvidos com foco em três pilares: alívio inteligente de pressão, alinhamento postural e conforto térmico.
Os diferenciais que fazem a diferença na temperatura do seu sono:
Camadas com ventilação cruzada: estruturas internas que facilitam a troca de ar e evitam acúmulo de calor
Tecidos respiráveis de alta performance: permitem a evaporação da umidade e a regulação térmica contínua
Ausência de plásticos estruturais como EPS: o que garante que o colchão não funcione como barreira térmica
Uso de látex natural e espumas tecnológicas: que mantêm temperatura neutra e rápida dissipação do calor
Zíper de inspeção: presente em todos os colchões da marca, permite que o consumidor veja de fato os materiais utilizados, com total transparência
Além disso, o sistema de conforto por camadas da Maxflex permite que o corpo encontre uma superfície estável, adaptável e arejada. Isso reduz a pressão, melhora o relaxamento muscular e favorece a termorregulação do início ao fim da noite.
A relação entre termorregulação e prevenção de doenças
Dormir em ambientes ou superfícies que impedem a perda de calor pode ser um fator de risco silencioso. O acúmulo de calor corporal está associado à maior produção de cortisol (hormônio do estresse), aumento da frequência cardíaca e dificuldade de alcançar o sono REM.
Esses fatores têm implicações diretas na saúde:
Aumento do risco de hipertensão
Disfunção do sistema imune
Menor controle glicêmico em pessoas com pré-diabetes
Aumento da ansiedade e irritabilidade
Desregulação hormonal
Portanto, escolher um colchão que promova a ventilação correta é investir não apenas em conforto, mas em longevidade e qualidade de vida.
Quando trocar seu colchão pensando no conforto térmico
Mesmo colchões que antes promoviam boa ventilação podem perder essa capacidade com o tempo. As camadas internas se comprimem, os tecidos acumulam resíduos e a circulação de ar se reduz.
Se você percebe que está suando mais à noite, que sente o colchão “abafado” ou que acorda com sensação de calor mesmo em noites frescas, pode ser hora de reavaliar o seu colchão.
A Maxflex recomenda a avaliação periódica das condições do colchão e, quando necessário, a substituição por modelos com engenharia atualizada e conforto térmico comprovado.
Quer experimentar um colchão que ajuda seu corpo a se recuperar durante a noite?
Acesse o site da Maxflex e conheça os modelos desenvolvidos para dormir melhor, regenerar o corpo e manter o frescor durante toda a noite:
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